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Mãe de grávida desaparecida na Murtosa aponta o culpado: ‘Ele fez-lhe uma cilada’

Continua desaparecida, desde a passada terça-feira, 3 de outubro, Mónica Silva, na Murtosa. Grávida de sete meses, esta mulher, de 33 anos, terá dito aos filhos, de 11 e 14 anos, que ia ao café, e nunca mais voltou.

Mais de uma semana após ter saído de casa, apenas com as ecografias, Mónica Silva continua sem ser localizada, aumentando cada vez mais a preocupação, em redor deste caso.

A mãe e as irmãs de Mónica têm conversado com as autoridades. Agora, a mãe, Celeste Barbosa, falou com a repórter do programa ‘Linha Aberta’ sobre as suas suspeitas.

Celeste acredita que Mónica se foi encontrar com o pai do bebé que espera, o homem com quem manteria relações, mas sobre o qual existem agora dúvidas quanto à paternidade.

A mãe de Mónica revela que esteve com a filha, antes do desaparecimento, e que esta lhe terá contado que se ia encontrar com “alguém” para lhe mostrar as ecografias, nessa segunda-feira.

“Depois, recebeu o telefonema de alguém, a dizer-lhe que já não era segunda-feira, que estava cansado e que tinha de ir dormir, que tinha trabalhado muito, e que ia para casa dos pais. Que ficava [o encontro] para terça-feira, à mesma hora”, contou a mãe da mulher desaparecida.

“E a Celeste sabe quem é esse homem?”, questionou a jornalista, Joana Côrte-Real. “Sei”, respondeu de pronto, a mãe de Mónica. “Ela disse-me quem era”, continuou a mãe, que confirmou que é um dos homens, com quem Mónica manteria relações e que ela acreditaria ser o pai do bebé, daí querer-se encontrar com ele, para lhe mostrar as ecografias.

Supostamente, o homem queria ver a ecografia, para confirmar se as datas coincidiam com os seus encontros com Mónica e se a criança era ou não, sua.

Depois, na terça-feira, por volta das 20h00, Celeste voltou à casa da filha, para lhe levar uma sopa, que tinha feito, e foi essa a última vez que a viu.

Por essa altura, Celeste disse a Mónica que depois lhe emprestava, para que esta pudesse levar os filhos à escola, no dia seguinte. Por volta das 22h00, Celeste telefonou a Mónica, por esse motivo, de combinar o empréstimo da mota. A filha não disse onde estava, disse apenas que depois logo se arranjaria com as crianças, e que não precisava da mota.

“Ela já estava com essa pessoa, às 10h da noite. Ela já estava com ele. Mas não me disse. Não me disse, mas eu sei que era com ele, porque foi com ele que ela me disse que se ia encontrar. Foi uma cilada que ele lhe fez”, explicou Celeste, convicta.

A mulher acredita que esse suspeito convenceu Mónica a encontrar-se com ele, com o pretexto da ecografia, mas que nunca quis assumir nem Mónica, nem o bebé, por se achar “o dono do império”. Celeste diz que esse homem é rico e que não se quer envolver com a “classe média”. Disse ainda que é “divorciado” e “pai de uma menina”.

Sobre o outro suposto homem, que poderia também ser pai deste bebé, Celeste diz desconhecer. “Ela não tinha dúvidas, a mim sempre me disse isto”, garantiu Celeste sobre a paternidade do neto.

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