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Sismo na Turquia: Há vários jogadores que estarão soterrados

Está a ser um dia devastador para todos na Turquia e Síria, quando há milhares de vítimas mortais e de desaparecidos, na sequência do sismo que está a chocar o mundo, tal a destruição provocada. Willian Arão, ex-Flamengo e atualmente no Fenerbahce, novamente com Jorge Jesus, falou com o jornal Globo Esporte sobre o momento trágico que todos enfrentam.

Ainda que em segurança, o jogador brasileiro não esquece todas as vítimas desta enorme tragédia e não podia estar mais solidário com todas as vítimas, numa altura em que há ainda várias figuras do desporto soterradas e dadas cuomo desaparecidas.

O nome mais sonante talvez seja o de Christian Atsu, internacional ganês que passou por emblemas como FC Porto, Chelsea ou Newcastle.

Toda a competição no país está, naturalmente, suspensa, mas William Arão, que passou ao lado de tudo, por estar longe do epicentro, mostra-se muito desolado pela dor de todo o país.

“Estamos a assistir a esta situação de uma forma devastadora, porque é uma tragédia sem precedentes. Os turcos são muito patriotas. Estão todos mobilizados para tentarem ajudar, para tentarem prestar serviço de alguma forma. Temos companheiros de trabalho que estão soterrados, as suas famílias também, é uma tragédia imensa.

Infelizmente o clima também não tem ajudado porque em algumas partes do país ainda há neve, muito frio. Mas é um ambiente de luto, de muita tristeza”, lamentou o jogador brasileiro, que não sentiu o sismo.

“Não sentimos o tremor de terra aqui em Istambul. Depois de saber do que tinha acontecido tranquilizei a minha família e tentei saber como estava a minha família aqui na cidade, porque estávamos concentrados. Depois também falei com os meus irmãos, com o meu pai, disse-lhes que estava tudo bem. Mas nós jogámos na cidade de Gaziantep há umas semanas e provavelmente muitas daquelas pessoas estavam no estádio.

Os próprios jogadores, alguns trabalhadores do nosso clube, os funcionários, todos têm amigos de alguns dos lugares atingidos. Vê-se a apreensão e sente-se a dor deles, porque isto pode acontecer com qualquer um. É muito triste. Vemos as crianças, gente de todas as idades… E é como eu disse, ainda há a questão do frio”, concluiu William Arão sobre o caos vivido na Turquia.

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