Liliana Leite desmente notícias: “É a minha terceira criança que passa mal com a vacina. A terceira foi letal”
Liliana Leite era a professora do menino que morreu no domingo, no Hospital de Santa Maria, e está revoltada com o que aconteceu. A criança deu entrada no hospital em paragem cardiorrespiratória, no sábado. Ainda foi reanimado, mas entrou em morte cerebral e os médicos não puderam reverter o quadro clínico, declarando o óbito no domingo.
O caso deste menino ganhou contornos mediáticos porque a criança estava infetada com Covid, de acordo com informações do Hospital Santa Maria, e tinha tomado a primeira dose da vacina contra a Covid, na semana anterior. A autópsia deverá explicar se ou a vacina ou a Covid causaram esta morte, mas para já, está aberto um inquérito para se apurar o que aconteceu.
No Facebook, a professora do menino atacou a comunicação social e afirmou que o menino morreu por causa da vacina contra a Covid. Disse ainda, ao contrário do que as fontes do hospital, representantes da Ordem dos Médicos e do Infarmed disseram, que o menino não estava com Covid.
“Se tivesse testado positivo à covid, estaríamos todos em isolamento e ninguém recebeu informação disso, pelo contrário. Este jornalismo já mete nojo, nem na idade da criança acertam. Esta criança era saudável. Esta criança passou a semana pálida e cheio de olheiras e a respirar mal. Esta criança disse-me ‘ando cansado desde que tomei a vacina’. É a minha terceira criança que passa mal com a vacina. A terceira foi letal”, escreveu Liliana Leite no Facebook.
A morte deste menino foi notificada às autoridades de Saúde e foi pedida uma autópsia urgente, precisamente por ele ter tomado a vacina, para que se perceba se existe realmente uma causalidade, como a professora da criança atestou.
O que se sabe, para já, é que “a criança estava positiva à covid-19 e sintomática, com 38, 3 ºC de febre”. O pai encontrou o menino na sala, já inanimado. Quando foi atendido, ao ser entubado, os médicos encontraram “vestígios de vómito e de engasgamento, aparentemente por comida”, de acordo com o jornal Expresso. No entanto, os médicos também não confirmaram que a causa da paragem cardiorrespiratória foi esse engasgamento. Os resultados da autópsia deverão permitir esclarecer todas as dúvidas.