Ilha de São Jorge recebe 100 reforços porque teme-se o pior
A crise sismovulcânica continua a preocupar nos Açores, em particular, na ilha de São Jorge. No momento, mais 100 operacionais chegaram ao local, para responder a um eventual agravar da crise. A ilha está a preparar-se para o pior, de acordo com a Proteção Civil, mas sempre com a esperança que a situação não se agrave mais.
Começou a 19 de março esta crise e, desde então, já foram registados mais de 24 mil sismos em São Jorge, mais do dobro dos registados em todo o ano de 2021 nos Açores. Destes 24 mil, no entanto, apenas 221 foram sentidos pela população. Ainda assim, continua a temer-se um sismo de maior magnitude, assim como a erupção do vulcão.
Tudo isto tem deixado a ilha em sobressalto e a Proteção Civil está-se a precaver da melhor maneira que pode. Por prevenção, foram disponibilizados mais 100 operacionais para responderem a um cenário de catástrofe, de acordo com o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA).
A ilha de São Jorge foi agora reforçada com 100 operacionais de “diversas entidades, civis e militares”. Entretanto, num avião da Força Aérea chegou “uma equipa de fuzileiros com a capacidade de utilização de quatro ‘drones’ que vão associar-se aos que existem na ilha e que pertencem à Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas”.
Os bombeiros locais estão também a realizar “ações de instrução e treino no âmbito de intervenção em estruturas colapsadas”, de forma a todos estarem melhor preparados, em caso de necessidade. “Todos os sismos registados até ao momento são de baixa magnitude”, continua a referir a Proteção Civil.