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Denunciada rede que tentava ganhar dinheiro com a morte de Rayan

Em poucas horas, a história de Rayan chegou a todo o mundo. Muitas pessoas ficaram sensibilizadas com o drama do menino, que resistia à morte, no fundo de um poço com 32 metros de profundidade. No entanto, nem toda a gente vê este drama apenas com bondade. Há quem tente lucrar com a dor desta família.

Infelizmente, depois de cinco dias de uma luta contra o tempo, o menino, de cinco anos, não resistiu aos ferimentos. Família e amigos choram a morte de Rayan, unidos numa dor que o mundo inteiro acompanhou, com os olhos postos no norte de Marrocos, durante muitas horas.

O menino caiu ao poço, que estava aberto e sem qualquer proteção, na terça-feira, dia 1 de fevereiro. Cinco dias depois, no sábado, 5 de fevereiro, o menino foi resgatado do poço, mas minutos depois chegou a notícia que ninguém queria acreditar: o menino não resistiu.

Uma dor inimaginável para estes pais, num drama que sensibilizou o mundo. Por isso, alguém se estaria a tentar aproveitar dessa onda de amor que o menino criou em seu redor, com uma linha de marketing. Foram criados bonés e t-shirts, com a foto do menino. Algumas peças com as inscrições ‘Rayan’ ou ‘Save Rayan’.

O site Morocco World News denunciou a venda destes produtos, por se estarem a aproveitar do drama de Rayan, sem qualquer índice solidário. Ou seja, não estava a ser feito para ajudar a família do menino, mas sim para benefício próprio, à custa do drama do menino, designadamente bonés e t-shirts com a fotografia da criança e a mensagem ‘Save Rayan’. Uma venda ilegal, que é de lamentar.

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