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Casal de polícias morre com dois dias de diferença: filho recém-nascido recebe onda de solidariedade

Jovem casal de polícias morre no início do ano e deixam bebé de um mês

Dois polícias, de 24 e 23 anos, perderam a vida no início deste ano. Para trás deixam um bebê de apenas um mês, que entretanto está aos cuidados de um familiar. Deixam também muitas preocupações sobre a importância da saúde mental, nas forças policiais. Os dois atentaram contra a própria vida.

Clayton, de 24 anos, tentou o suicídio no dia 1 de janeiro. No dia seguinte, a família aceitou que o hospital o retirasse do suporte básico de vida, que o estava a manter ainda vivo. Dois dias depois, a esposa, Victoria, repetiu-lhe o gesto e terminou com a própria vida.

Os dois jovens polícias trabalhavam juntos no departamento de St. Lucie, no estado da Flórida, nos Estados Unidos e eram xerifes adjuntos. Nas redes sociais, amigos e familiares choram a morte dos dois e têm já uma campanha de angariação de fundos, para ajudar o menino de um mês, que está com um familiar. Neste momento, já reuniram mais de cem mil euros.

“A aplicação da lei não lida apenas com o stress do dia a dia, mas também com o stress daqueles a quem servem, na nossa comunidade, o que às vezes pode ser muito desafiador”, referiu o xerife Ken Mascara, ainda em choque com a perda do jovem casal, que foi a sepultar junto, no dia 8 de janeiro.

Este caso, mais um entre muitos por todo o mundo, está a despertar para uma maior consciencialização da importância da saúde mental. Em todos os casos, mas também dentro dos departamentos policiais, onde continuam a somar-se casos de suicídio.

“Espero que esta tragédia ajude pelo menos no sentido de se aliviar o estigma em torno do bem-estar mental, a fim de se normalizar a discussão sobre os desafios que muitos de nós enfrentamos diariamente”, pediu o xerife

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